Seminário Padre Dehon

Aprendendo sobre o Tempo do Advento

Aprendendo sobre o Tempo do Advento

Evangelii Gaudium

<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Estimados Internautas, acompanhemos este belíssimo artigo do nosso Bispo Dehoniano D. Roque, sobre a  "EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIM DO PAPA FRANCISCO"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7Twm4LZqS_VJ9d2y8YIC9rinvgNQEc4HGxy1XE9lBsRZ60i8xzwnonThEa5V43WtACtF7ikQGCiwcCJ1uQ9xDmCFv_Pi6otG-N0MTmYOPVHMjRfHyyiB0E-eWIepY7RuuhOG66dSWS8N/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE7Twm4LZqS_VJ9d2y8YIC9rinvgNQEc4HGxy1XE9lBsRZ60i8xzwnonThEa5V43WtACtF7ikQGCiwcCJ1uQ9xDmCFv_Pi6otG-N0MTmYOPVHMjRfHyyiB0E-eWIepY7RuuhOG66dSWS8N/s1600/download.jpg" /></a></div>
<h3 style="background-color: white; border: 0px; font-family: Cambria, Times, serif; line-height: 1.2; margin: 15px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Dom Aloísio Roque Oppermann scj<br />Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)</span></h3>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Nós todos, sobretudo brasileiros, já conhecemos essa voz. Ela soa de modo agradável aos ouvidos. Não se trata da voz de um pai, eventualmente zangado, ou de alguém que vem defender seus privilégios, mas de alguém que reúne seus filhos e filhas, e lhes passa preciosas instruções. Recebemos com gosto a Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium”, do Papa Francisco.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Ela se baseia muito sobre o que disseram os Padres Sinodais em outubro de 2012. Mas tem sobretudo a marca registrada do Papa, com suas propostas práticas. Não se trata de um escrito de cunho teológico. Suas 67 páginas tem um cunho nitidamente exortativo. Os estudiosos sacros diriam que é um texto parenético, desvestido de retórica, quase familiar. “O homem bom tira coisas boas do bom tesouro de seu coração” (Lc. 6,45). Mas as suas referências não mostram mais uma ligação precípua com o eurocentrismo. Suas experiências de vida provém da América Latina. E é de lá que se irradia uma luz que ajuda os católicos do mundo inteiro.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Quais são as idéias fortes contidas nesse escrito papal? Ele quer estimular os católicos, que a tarefa de evangelizar – que é de todos  e não só do clero – seja uma tarefa otimista e alegre. Por quê? É que o amor do Pai Celeste vai ao encontro de todos. E a missão da Igreja é ser companheira dos homens nessa busca de Deus. Garantidamente essa é uma tarefa conjunta, e não pode estar imbuída de tristeza individualista. Como que apresentando um modo ideal de evangelizar, apresenta as comunidades da América Latina, otimistas e abertas, que se reúnem para aplicar à vida os ensinamentos de Cristo. O Papa Francisco quer que as igrejas – dentro da possibilidade local – estejam de portas abertas para acolher os que desejam freqüentá-las. Essa abertura é simbólica, pois sinaliza para uma Igreja que deve conceder os sacramentos para todos os que estiverem aptos a recebê-los. A preocupação não deve carregar demais sobre a excelência das liturgias. Nem deve só prestar atenção à reta doutrina, ou ao prestígio da Igreja. Sua grande meta devem ser as famílias, os empobrecidos, os que buscam a Deus. Para isso tudo é necessário, não só nosso empenho, mas a doação decidida de nós mesmos.” Os discípulos partiram e pregaram por toda a parte” (Mc. 16, 20). Mas com alegria, acrescentaria o Papa</div>

Evangelii Gaudium

Estimados Internautas, acompanhemos este belíssimo artigo do nosso Bispo Dehoniano D. Roque, sobre a "EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII...

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Padre Zezinho nos conta o que é "responder ao chamado"!

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Ir ao Povo

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus há um lema que repetimos bastante: "IR AO POVO".</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05kpCiANQEWniMqv0FHEfzhthAY31wKc16McXpfGDdAB91_nsmKJAnRvwl0qBLcWfinFoJuwxzhZ-_07ge13uEvshXtUurF903opXvQAs-pUTlAoSv6OpvSjIRIoGRoALXw-vgpxPtsxO/s1600/25anos_mt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg05kpCiANQEWniMqv0FHEfzhthAY31wKc16McXpfGDdAB91_nsmKJAnRvwl0qBLcWfinFoJuwxzhZ-_07ge13uEvshXtUurF903opXvQAs-pUTlAoSv6OpvSjIRIoGRoALXw-vgpxPtsxO/s320/25anos_mt.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Herdamos esse lema do nosso Fundador Padre João Leão Dehon. Para ele e para nós "ir ao povo" significa mergulhar nas realidades que afligem a sociedade e lá promover o Reino do Coração de Jesus. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Reino do Coração de Jesus não é uma mera adesão. Na verdade, o Reino são as pessoas e curar as feridas da alma, promover a solidariedade, a paz, a justiça e o amor é plantar as virtudes próprias desse Reino.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, "ir ao povo" é a vocação de fazer da própria vida um serviço a Cristo no meio dos irmãos e irmãs.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No Mato Grosso, os dehonianos buscam ser continuadores do projeto de Padre Dehon. Aqui servimos a uma realidade específica com diversos desafios, mas também com imensas qualidades.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"É preciso ir ao Povo" - nossa resposta é: "Eis-me aqui, Senhor"</span>

Ir ao Povo

Na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus há um lema que repetimos bastante: "IR AO POVO". Herdamos esse lema do n...

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Deus chama

<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimVglQPxCLe3Ron5ah7SwZhOHRzkogC4MN5otSngygncffJfITFVS6TZj9RoogYTQcG7EX4YrZsVvdGLfXmp2rlSBQIH6x9p4-5P4YY38RHHirZPGlaKiV9VuSHHNqOdR2fdr_cKY_X28U/s1600/moises-e-a-sarca-ardente1-480x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimVglQPxCLe3Ron5ah7SwZhOHRzkogC4MN5otSngygncffJfITFVS6TZj9RoogYTQcG7EX4YrZsVvdGLfXmp2rlSBQIH6x9p4-5P4YY38RHHirZPGlaKiV9VuSHHNqOdR2fdr_cKY_X28U/s320/moises-e-a-sarca-ardente1-480x300.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Moisés percebeu que uma voz vinha do meio das chamas.</span> As
chamas faziam a sarça arder sem, porém, a consumir. Um misto de temor e
curiosidade o envolvia de modo que ele queria se aproximar sem saber se devia.
Ele se aproximaria de forma invasiva, mas das chamas a voz o alertou para tirar
as sandálias. Não se invade um espaço sagrado. Um espaço sagrado se adentra
delicadamente.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O diálogo que viria a seguir, entre a voz da chama e Moisés
mudaria definitivamente sua vida e a vida de milhares e milhões de pessoas.
Moisés havia chegado ali procurando uma ovelha, mas sairia dali como pastor de
multidões. Seria guia, pastor, líder religioso, mestre judicial, chefe militar
e modelo de santidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A vocação é aquilo que surpreendentemente nos transforma sem
que percebamos. Não se pode definir a vocação apenas pelo que se faz ou apenas
pelo que se é, mas da somatória do ser, fazer e sentir, donde nasce a pessoa
humana vocacionada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há tantas vozes que chamam para tantos vales que são
inicialmente “verdes prados”, mas que mais tarde se tornam “vale de lágrimas”.
Tais vozes são perversas e podem ser reconhecidas pelo que produzem no ser
humano. A perversa voz do mundo, diferente da Voz da sarça ardente, tem como
combustível a alma humana. Ela consome a esperança do homem e torna árido seu
coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Voz de Deus, diferente da falsa ilusão mundana, faz arder
o coração do vocacionado pondo nele um desejo profundo de semear o amor,
superar a injustiça e produzir um mundo melhor. Mas o ardor vocacional não
consome. A vocação não permite invasão, ou seja, não se destrói o que a pessoa
é, mas considera sua história, seja ela triste ou alegre e, a partir dessa
base, ergue-se um edifício. Aqueles que se aproximam da Chama nunca sabem
exatamente como sairão daquele encontro. Mas Deus é conhecido por tornar o gago
um hábil pregador, por tornar um pescador de peixes num pescador de homens, por
transformar um perseguidor  num
construtor da Igreja e assim por diante. Então, inicialmente perseguimos
ovelhas, sonhos e ilusões, mas no fim caminhamos sempre atrás da Voz que nos
chama.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso Deus é o fogo que nos chama para a Vocação e é a
Chama que não nos consome. Deus Chama.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pe. Ângelo José Adão, SCJ</span><o:p></o:p></div>

Deus chama

Moisés percebeu que uma voz vinha do meio das chamas. As chamas faziam a sarça arder sem, porém, a consumir. Um misto de temor e curios...

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Vocação que cresce com oração...

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E LÁ VAI NOSSO FRANCISCO...

<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiuauHNInqsivb_Pg55NKhOoFLxMPZII-UHIAiT6_PoBtRBuboKXgaeg9Hlr0nVJHsX6wyk2HK0GsJWEKWoABIzQNHKTJRu-IBuTJqJVbWlilyb5UNO26Lbk4qgNMxrvRRn07ZF13QaW0/s1600/DSC_2869.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCiuauHNInqsivb_Pg55NKhOoFLxMPZII-UHIAiT6_PoBtRBuboKXgaeg9Hlr0nVJHsX6wyk2HK0GsJWEKWoABIzQNHKTJRu-IBuTJqJVbWlilyb5UNO26Lbk4qgNMxrvRRn07ZF13QaW0/s400/DSC_2869.jpg" width="395" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No dia 13 de
Março foi eleito para o Pontificado de Pedro o cardeal de Buenos Aires, Jorge
Mario Bergoglio que escolheu como nome Francisco.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Surpreendeu
a todos a eleição dum latino-americano, um dos que estavam quase anônimos nas
listas preferencias que a mídia traçava desde o dia da renúncia do Papa Bento
XVI.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus é
surpreendente em seus gestos para com a humanidade. Mas, mais do que surpreendente,
Ele é generosamente misericordioso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma das
primeiras frases do Papa Francisco foi “eis-me aqui”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contexto de
sua fala: “<i>Vós sabeis que o dever do Conclave era
dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo
quase ao fim do mundo… <b>Eis-me aqui!</b>”.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Esse é justamente o lema da Campanha da
Fraternidade 2013... </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O “Eis-me aqui” revela uma disposição pessoal de buscar a
Vontade de Deus por meio da realização da própria vocação. É comum ouvir
pessoas se perguntando sobre qual é a vontade de Deus. Aprendi no curso de
teologia que a realização da vontade de Deus se manifesta na realização humana.
Santo Irineu dizia que “a maior glória de Deus é o homem plenamente vivo”.
Então realizar a Vontade de Deus é viver a vida de modo pleno e, como a vida
não é um elemento que se fecha em si mesmo, muitas vezes perder a vida, gastar
a vida, deixar-se consumir por um reconhecido benefício do outro – de modo
especial dos mais necessitados – pode ser também a realização da Vontade de
Deus. O equilíbrio entre realização pessoal e envolvimento na história do outro
exige uma árdua reflexão pessoal.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em suas palavras, o Papa Francisco ainda
acrescentou “<i>E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da
Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um
caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós.”<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ele se vê impulsionado a viver e fortalecer a
fraternidade da Igreja e no mundo. Durante o período que se preparava o
conclave e mesmo durante sua realização o que se viu foi a espera dum homem que
estivesse à frente de toda a Igreja. A Igreja de Roma é, desde longa Tradição
da Igreja Católica, aquela que fortalece e rege a comunhão com as demais
dioceses do mundo todo. Mas o mundo não esperava apenas o “bispo de Roma”. O mundo
esperava o “bispo de Roma para o mundo”. O que quero dizer é que a figura do
papa revela nosso desejo de comunhão, nossa necessidade de “pais” que inspirem
confiança na “luta pela paz”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E lá vai o nosso “Francisco” na peleja por manter a
barca singrando os mares do tempo... até que tudo seja um só Tempo.</span></span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>

E LÁ VAI NOSSO FRANCISCO...

No dia 13 de Março foi eleito para o Pontificado de Pedro o cardeal de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio que escolheu como nome Fr...

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Passou nesta quarta feira (04-03) o ostensório Dehoniano da JMJ no Seminário Pe. Dehon e passa este mês pelo Mato Grosso por todas paroquias Dehonianas.

Passou nesta quarta feira (04-03) o ostensório Dehoniano da JMJ no Seminário Pe. Dehon e passa este mês pelo Mato Grosso por todas paroquias Dehonianas.

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QUARESMA... catequese em Mistério

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<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">QUARESMA, uma catequese em Mistério<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiL6cq4uJA4dv8VoPXhmLLD6-BG4r28JncedtxClnSVLWdg45F_2xcsHB-tN0eJsdp5S1SYQ1r1Rwfv7ujrOrW3pc0ERf9xbB-3tZ2PbQs7UBkxxUZOpSjhrwXXMV40Ujob-gojOLk_uaC/s1600/quaresma_g15+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiL6cq4uJA4dv8VoPXhmLLD6-BG4r28JncedtxClnSVLWdg45F_2xcsHB-tN0eJsdp5S1SYQ1r1Rwfv7ujrOrW3pc0ERf9xbB-3tZ2PbQs7UBkxxUZOpSjhrwXXMV40Ujob-gojOLk_uaC/s320/quaresma_g15+(1).jpg" width="212" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Dupla índole</b>:
preparação batismal; caminhada penitencial rumo a Páscoa (cf. SC 109).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Duração</b>: Desde a
quarta-feira de cinzas até à tarde da quinta-feira “da Ceia do Senhor” (A celebração
da “Ceia do Senhor” dá início ao Tríduo Pascal).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Elementos</b> <b>marcantes</b>: Não se canta o “Aleluia”; as
celebrações são mais sóbrias e menos coloridas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Significado</b>: O
símbolo dos “quarenta” nas Sagradas Escrituras é sinal de um tempo de longa
duração, mas que contempla um horizonte finito. Isto é, um tempo que gera expectativa
e preparação. Na linguagem moderna, assemelha-se ao dizermos “preciso dum tempo
para pensar”: um tempo com expectativa de término, mas sem data precisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A Quaresma é, portanto, um tempo sugestivo para mudança,
reflexão e intensificação da vida espiritual. Mas é óbvio que é só um “tempo”.
O processo de conversão em nossa vida é contínuo. A realização das vitórias e
superações em nossa vida também é contínua e, por isso, estamos numa constante
“quaresma-páscoa”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O processo histórico do calendário quaresmal na Igreja foi
várias vezes alterado e transformado segundo circunstâncias da Igreja na Europa
e no Oriente. O Concílio Vaticano II, com o propósito de recuperar importantes
elementos da liturgia primitiva resgatou alguns elementos, reforçou outros e,
sobretudo, deixou mais sóbrios alguns elementos como a celebração da Paixão do
Senhor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A PALAVRA DE DEUS NA
QUARESMA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os textos bíblicos que ouvimos no tempo da Quaresma formam
uma rica catequese progressiva sobre o Batismo, a Conversão e o Mistério de Cristo
na Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A Liturgia da Igreja organiza-se em três grandes ciclos
chamados “A”, “B” e “C”. Cada ciclo inicia-se no Advento e encerra-se na
Solenidade de “Jesus Cristo, Rei do Universo”. Durante a Quaresma cada ciclo de
leituras catequiza sobre um tema: Ano A (Ano Catecumenal); Ano B (Mistério de
Cristo); Ano C (Misericórdia de Deus e conversão humana).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O catecumenato é a pedagogia da Igreja que prepara os jovens
e adultos para o Batismo, preferencialmente na Páscoa, e por isso o tempo da
Quaresma é propício para introdução nos Mistérios de Cristo revelados na
Liturgia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">EUCOLOGIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os textos eucológicos são o conjunto de orações contidas na
Liturgia, como por exemplo, as orações da Coleta, da apresentação das
oferendas, do pós-comunhão e o prefácio da Oração Eucarística.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante rezar com o coração e com a inteligência nesses
momentos em que o presidente da celebração entoa as orações, pois elas também
carregam bonitas catequeses sobre o Mistério celebrado e, em geral, rezam sobre
o tema quaresmal do dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Elementos que
favorecem a vivência da QUARESMA: <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Oração, silêncio, penitência, jejum, obras de caridade,
Palavra de Deus, Campanha da Fraternidade, Via-sacra, sacramento da
Reconciliação e da Unção dos Enfermos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">APROVEITANDO A
QUARESMA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Somos cristãos em todo o tempo, mas marcar espaços em nossa
vida em que nos dedicamos à reflexão é fundamental. A Quaresma deve ser
assumida, em primeiro lugar, internamente e deve ser fortalecida pelas práticas
externas: oração, jejum e as obras de caridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse tempo temos a oportunidade de refletirmos sobre nosso
discipulado, sobre como temos vivido nossa fé e também sobre alguns aspectos
específicos de nossa vida e sociedade que exigem conversão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E A CAMPANHA DA
FRATERNIDADE?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A Quaresma possui um inegável aspecto social e
eclesiológico, já que ela ensina conversão nas almas e na sociedade. Esse é um
tempo de pensarmos sobre a participação dos cristãos na sociedade e
reconhecermos que sem Cristo não dá para “consertar” o mundo. Então, a Igreja
Católica no Brasil sugere todo ano a Campanha da Fraternidade como ferramenta
prática de conversão da sociedade</span><o:p></o:p></div>

QUARESMA... catequese em Mistério

QUARESMA, uma catequese em Mistério Dupla índole : preparação batismal; caminhada penitencial rumo a Páscoa (cf. SC 109). Dura...

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<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #990000;"><span class="style6" style="font-size: large;"><b><span style="line-height: 150%;">MEN</span></b></span><span class="style4" style="font-size: large;"><b><span style="line-height: 150%;">SAGEM DO SANTO PADRE</span></b></span></span></div>
<span style="color: #990000; font-size: large;"><div style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span class="style4">PARA O 50º DIA MUNDIAL</span><span class="apple-converted-space"> </span></span></b></div>
<b><div style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span class="style4">DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES</span></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIOZbpw2Xz7uDXukRcDvV92_rUqnf44mtD4lgbIYVKimvN2FFwTb3mDkYydNILcc1vdHRsGbpzD7gA6E-zgr5qLh0AKOoONiTPrwuPB2dv1_HahnGRz40QB-UF0mG7fnoDeTidlSxlr_kx/s1600/450px-bxvi_coa_like_gfx_piom_svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIOZbpw2Xz7uDXukRcDvV92_rUqnf44mtD4lgbIYVKimvN2FFwTb3mDkYydNILcc1vdHRsGbpzD7gA6E-zgr5qLh0AKOoONiTPrwuPB2dv1_HahnGRz40QB-UF0mG7fnoDeTidlSxlr_kx/s1600/450px-bxvi_coa_like_gfx_piom_svg.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span class="style4"><br /></span></span></b></div>
</b></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="style4" style="text-align: center;"><b><span style="color: #663300; font-size: 13.5pt;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #cc0000;"><span class="style4" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 13.5pt;">Tema:</span></b></span><span class="apple-converted-space" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: 13.5pt;"> </span></b></span><span class="style3" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-size: 13.5pt;">As vocações
sinal da</span></i></b></span><span class="apple-converted-space" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-size: 13.5pt;"> </span></i></b></span><span class="style3" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-size: 13.5pt;">esperança </span></i></b></span><span class="apple-converted-space" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-size: 13.5pt;"> </span></i></b></span><span class="style3" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-size: 13.5pt;">fundada na fé</span></i></b></span></span></div>
<br />

<span style="color: #cc0000;"><em><span style="font-size: 13.5pt;">Amados irmãos e irmãs!</span></em><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será
celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a
reflectir sobre o tema<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>«As
vocações<span class="apple-converted-space"> </span>sinal da esperança
fundada na fé»</i>, que bem se integra no contexto do<span class="apple-converted-space"> </span><i>Ano da Fé</i><span class="apple-converted-space"> </span>e no cinquentenário da abertura do<span class="apple-converted-space"> </span>Concílio
EcuménicoVaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o
Servo de Deus PauloVI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para
que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Mt<span class="apple-converted-space"> </span></i>9,38). «O problema do número
suficiente de sacerdotes –sublinhava então o Sumo Pontífice– interpela todos os
fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também
porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e
amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral
das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado
eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI,<span class="apple-converted-space"> </span><i>Radiomensagem</i>,
11 de Abril de 1964).<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas
pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de
Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à
reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este
significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se
consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da acção pastoral e da
oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida
consagrada.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas
que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por
dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a
história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer
constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um
elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória
das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a
imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual– como sublinha o Apóstolo
Paulo– «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele
acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido
dito: Assim será a tua descendência» (<i>Rm</i><span class="apple-converted-space"> </span>4,18). Então, uma verdade consoladora
e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à
aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu
pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Gn<span class="apple-converted-space"> </span></i>8,21-22) até ao êxodo e ao caminho
no deserto (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Dt</i><span class="apple-converted-space"> </span>9,7); fidelidade de Deus que foi até
ao ponto de selar anova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu
Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a
fidelidade do Senhor– verdadeira força motriz da história da salvação–que faz
vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar
um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui:
Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo,
em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma
esperança firme, rezando como salmista: «Só em Deus descansa a minha alma,
d’Ele vem a minha esperança»(<i>Sl</i>62/61,6). Portanto ter esperança equivale
a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a
esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de facto, uma palavra
central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível
intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>Carta aos Hebreus</i><span class="apple-converted-space"> </span>liga estreitamente a “plenitude da fé”
(10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando
a<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>Primeira Carta de
Pedro</i>exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><i>logos<span class="apple-converted-space"> </span></i>– o sentido e a razão – da sua
esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc.<span class="apple-converted-space"> </span><i><a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20071130_spe-salvi_po.html">Spe
salvi</a></i>, 2).<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual
podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai,
derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito
Santo(cf.Rm 5,5).E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus
Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a
propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a
realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes,
mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se
desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (<i>1
Jo</i><span class="apple-converted-space"> </span>4,16). E este amor
exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem,
dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós
mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós
jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do
homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de
salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança»<span class="apple-converted-space"> </span><i>(<a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2011/june/documents/hf_ben-xvi_spe_20110619_giovani-san-marino_po.html">Discurso
aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro</a></i>, 19<span class="apple-converted-space"><i> </i></span>de Junho de 2011).<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o
Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas
actividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso
dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a
nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente
na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E
este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e
segue-Me!»<span class="apple-converted-space"> </span><i>(Mc</i>10,21). Para
acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio
caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus,
dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da
nossa vida :família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa
entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele
entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os
irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde
se pode experimentara esperança e onde a vida será livre e plena.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do
encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar
na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida
como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa
dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada
de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa
atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão
missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus,
alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma
fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um
confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser
incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos
santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a
rezar de modo justo» (Enc.<span class="apple-converted-space"> </span><i><a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20071130_spe-salvi_po.html">Spe
salvi</a>,<span class="apple-converted-space"> </span></i>34).<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">A oração constante e profunda faz crescera fé da comunidade
cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povoe que o
sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida
consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os
presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional
ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço
àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor
apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo
de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-Lo mais de
perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe a chamada divina para se dedicar ao
ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais
maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e
esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade,
sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a
celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao
lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por
vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida
(cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Jo<span class="apple-converted-space"> </span></i>14,6); para lhes proporem com
coragem evangélica a beleza do serviço a Deus,à comunidade cristã, aos irmãos.
Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso
entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque
fundado sobre a fé n’Aquele que nos amou primeiro (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>1 Jo</i><span class="apple-converted-space"> </span>4,19).<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas
superficiais e efémeras, saibam cultivar a atracção pelos valores, as metas
altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de
Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de O seguir e de percorrer os caminhos
exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por
servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis
chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa
esperança» (<i>1 Ped</i><span class="apple-converted-space"> </span>3,15).<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="color: #cc0000;"><em><span style="font-size: 13.5pt;">Vaticano, 6 de Outubro 2012.</span></em><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span><br />

<div align="center" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">PAPA BENTO XVI</span></span></b><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>

MEN SAGEM DO SANTO PADRE PARA O 50º DIA MUNDIAL DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES Tema: As vocações sinal da esperança fun...

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<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-size: x-large;"><b>HOMILIA DO SANTO PADRE NA MISSA DE NATAL</b></span></div>
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVEtExjxB0j90VkYx7WPG1zBVA0VnRfZuOIykSSxsV0E3WUcSC_p6MaGGPxd3OOAo4_i6DPQGSpQ4HNDg9EvD3D2DtAU-ihWREVlDtBaNZUz9ik6kUZ2M1AW9UHqXnttvqt9W9tgGeKGty/s1600/Nascimento_Jesus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVEtExjxB0j90VkYx7WPG1zBVA0VnRfZuOIykSSxsV0E3WUcSC_p6MaGGPxd3OOAo4_i6DPQGSpQ4HNDg9EvD3D2DtAU-ihWREVlDtBaNZUz9ik6kUZ2M1AW9UHqXnttvqt9W9tgGeKGty/s400/Nascimento_Jesus.jpg" width="358" /></a></div>
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span>
<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">A beleza deste Evangelho não
cessa de tocar o nosso coração: uma beleza que é esplendor da verdade. Não
cessa de nos comover o facto de Deus Se ter feito menino, para que nós
pudéssemos amá-Lo, para que ousássemos amá-Lo, e, como menino, Se coloca confiadamente
nas nossas mãos. Como se dissesse: Sei que o meu esplendor te assusta, que à
vista da minha grandeza procuras impor-te a ti mesmo. Por isso venho a ti como
menino, para que Me possas acolher e amar.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Sempre de novo me toca também a palavra do evangelista, dita quase
de fugida, segundo a qual não havia lugar para eles na hospedaria.
Inevitavelmente se põe a questão de saber como reagiria eu, se Maria e José
batessem à minha porta. Haveria lugar para eles? E recordamos então que esta
notícia, aparentemente casual, da falta de lugar na hospedaria que obriga a
Sagrada Família a ir para o estábulo, foi aprofundada e referida na sua
essência pelo evangelista João nestes termos: «Veio para o que era Seu, e os Seus
não O acolheram» (<i>Jo</i><span class="apple-converted-space"> </span>1,
11). Deste modo, a grande questão moral sobre o modo como nos comportamos com
os prófugos, os refugiados, os imigrantes ganha um sentido ainda mais
fundamental: <i>Temos verdadeiramente lugar
para Deus, quando Ele tenta entrar em nós? Temos tempo e espaço para Ele?
Porventura não é ao próprio Deus que rejeitamos?</i> Isto começa pelo facto de
não termos tempo para Deus. Quanto mais rapidamente nos podemos mover, quanto
mais eficazes se tornam os meios que nos fazem poupar tempo, tanto menos tempo
temos disponível. E Deus? O que diz respeito a Ele nunca parece uma questão
urgente. O nosso tempo já está completamente preenchido. Mas vejamos o caso
ainda mais em profundidade. Deus tem verdadeiramente um lugar no nosso
pensamento? A metodologia do nosso pensamento está configurada de modo que, no
fundo, Ele não deva existir. Mesmo quando parece bater à porta do nosso
pensamento, temos de arranjar qualquer raciocínio para O afastar; o pensamento,
para ser considerado «sério», deve ser configurado de modo que a «hipótese
Deus» se torne supérflua. E também nos nossos sentimentos e vontade não há
espaço para Ele. Queremo-nos a nós mesmos, queremos as coisas que se conseguem
tocar, a felicidade que se pode experimentar, o sucesso dos nossos projectos
pessoais e das nossas intenções. Estamos completamente «cheios» de nós mesmos,
de tal modo que não resta qualquer espaço para Deus. E por isso não há espaço
sequer para os outros, para as crianças, para os pobres, para os estrangeiros.
A partir duma frase simples como esta sobre o lugar inexistente na hospedaria,
podemos dar-nos<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2012/documents/hf_ben-xvi_hom_20121224_christmas_po.html" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6MjU1MDY6MTQxNzpjb250YTowMDk3NzQxYjI5YmM5NGJhMTUwZWI3MzM3MmEyMjViNjp6LTEwNjMtMTAzMTc2Ond3dy52YXRpY2FuLnZhOjE1MDAyOjFjZjY2YmQwNTk0YzgwNzg0NWU0ZTU0OGVhODViNDQz" title="Click to Continue > by Browse to Save">conta</a><span class="apple-converted-space"> </span>da grande necessidade que há desta
exortação de São Paulo: «Transformai-vos pela renovação da vossa mente» (<i>Rm</i><span class="apple-converted-space"> </span>12, 2). Paulo fala da renovação, da
abertura do nosso intelecto (<i>nous</i>); fala, em geral, do modo como vemos o
mundo e a nós mesmos. A conversão, de que temos necessidade, deve chegar
verdadeiramente até às profundezas da nossa relação com a realidade. Peçamos ao
Senhor para que nos tornemos vigilantes quanto à sua presença, para que ouçamos
como Ele bate, de modo suave mas insistente, à porta do nosso ser e da nossa
vontade. Peçamos para que se crie, no nosso íntimo, um espaço para Ele e
possamos, deste modo, reconhecê-Lo também naqueles sob cujas vestes vem ter
connosco: nas crianças, nos doentes e abandonados, nos marginalizados e pobres
deste mundo.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Na narração do Natal, há ainda outro ponto que gostava de
reflectir juntamente convosco: o hino de louvor que os anjos entoam depois de
anunciar o Salvador recém-nascido: «Glória a Deus nas alturas, e paz na terra
aos homens do seu agrado». Deus é glorioso. Deus é pura luz, esplendor da
verdade e do amor. Ele é bom. É o verdadeiro bem, o bem por excelência. Os
anjos que O rodeiam transmitem, primeiro, a pura e simples alegria pela
percepção da glória de Deus. O seu canto é uma irradiação da alegria que os
inunda. Nas suas palavras, sentimos, por assim dizer, algo dos sons melodiosos
do céu. No canto, não está subjacente qualquer pergunta sobre a finalidade; há
simplesmente o facto de transbordarem da felicidade que deriva da percepção do
puro esplendor da verdade e do amor de Deus. Queremos deixar-nos tocar por esta
alegria: existe a verdade; existe a pura bondade; existe a luz pura. Deus é
bom; Ele é o poder supremo que está acima de todos os poderes. Nesta noite,
deveremos simplesmente alegrar-nos por este facto, juntamente com os anjos e os
pastores.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">E, com a glória de Deus nas alturas, está relacionada a paz na
terra entre os homens. Onde não se dá glória a Deus, onde Ele é esquecido ou
até mesmo negado, também não há paz. Hoje, porém, há correntes generalizadas de
pensamento que afirmam o contrário: as religiões, mormente o monoteísmo, seriam
a causa da violência e das guerras no mundo; primeiro seria preciso libertar a
humanidade das religiões, para se criar então a paz; o monoteísmo, a fé no
único Deus, seria prepotência, causa de intolerância, porque pretenderia,
fundamentado na sua própria natureza, impor-se a todos com a pretensão da
verdade única. É verdade que, na história, o monoteísmo serviu de pretexto para
a intolerância e a violência. É verdade que uma religião pode adoecer e chegar
a contrapor-se à sua natureza mais profunda, quando o homem pensa que deve ele
mesmo deitar mão à causa de Deus, fazendo assim de Deus uma sua propriedade
privada. Contra estas deturpações do sagrado, devemos estar vigilantes. Se é
incontestável algum mau uso da religião na história, não é verdade que o «não»
a Deus restabeleceria a paz. Se a luz de Deus se apaga, apaga-se também a
dignidade divina do homem. Então, este deixa de ser a imagem de Deus, que
devemos honrar em todos e cada um, no fraco, no estrangeiro, no pobre. Então
deixamos de ser, todos, irmãos e irmãs, filhos do único Pai que, a partir do
Pai, se encontram interligados uns aos outros. Os tipos de violência arrogante
que aparecem então com o homem a desprezar e a esmagar o homem, vimo-los, em
toda a sua crueldade, no século passado. Só quando a luz de Deus brilha sobre o
homem e no homem, só quando cada homem é querido, conhecido e amado por Deus,
só então, por mais miserável que seja a sua situação, a sua dignidade é inviolável.
Na Noite Santa, o próprio Deus Se fez homem, como anunciara o profeta Isaías: o
menino nascido aqui é «<i>Emmanuel</i><span class="apple-converted-space"> </span>–
Deus-connosco» (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Is</i><span class="apple-converted-space"> </span>7, 14). E verdadeiramente, no decurso
de todos estes séculos, não houve apenas casos de mau uso da religião; mas, da
fé no Deus que Se fez homem, nunca cessou de brotar forças de reconciliação e
magnanimidade. Na escuridão do pecado e da violência, esta fé fez entrar um
raio luminoso de paz e bondade que continua a brilhar.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Assim, Cristo é a nossa paz e anunciou a paz àqueles que estavam
longe e àqueles que estavam perto (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Ef</i><span class="apple-converted-space"> </span>2, 14.17). Quanto não deveremos nós
suplicar-Lhe nesta hora! Sim, Senhor, anunciai a paz também hoje a nós, tanto
aos que estão longe como aos que estão perto. Fazei que também hoje das espadas
se forjem foices (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Is</i><span class="apple-converted-space"> </span>2, 4), que, em vez dos armamentos para
a guerra, apareçam ajudas para os enfermos. Iluminai a quantos acreditam que
devem praticar violência em vosso nome, para que aprendam a compreender o
absurdo da violência e a reconhecer o vosso verdadeiro rosto. Ajudai a
tornarmo-nos homens «do vosso agrado»: homens segundo a vossa imagem e, por
conseguinte, homens de paz.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Logo que os anjos se afastaram, os pastores disseram uns para os
outros: <i>Coragem! </i>Vamos até lá, a Belém, e vejamos esta palavra que nos foi
mandada (cf.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Lc</i><span class="apple-converted-space"> </span>2, 15). Os pastores puseram-se
apressadamente a caminho para Belém – diz-nos o evangelista (cf. 2, 16). Uma
curiosidade santa os impelia, desejosos de verem numa manjedoura este menino,
de quem o anjo tinha dito que era o Salvador, o Messias, o Senhor. A grande
alegria, de que o anjo falara, apoderara-se dos seus corações e dava-lhes asas.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Vamos até lá, a Belém: diz-nos hoje a liturgia da Igreja.<span class="apple-converted-space"> </span><i>Trans-eamus<span class="apple-converted-space"> </span></i>– lê-se na Bíblia latina –
«atravessar», ir até lá, ousar o passo que vai mais além, que faz a
«travessia», saindo dos nossos hábitos de pensamento e de vida e ultrapassando
o mundo meramente material para chegarmos ao essencial, ao além, rumo àquele
Deus que, por sua vez, viera ao lado de cá, para nós. <i>Queremos pedir ao Senhor
que nos dê a capacidade de ultrapassar os nossos limites, o nosso mundo; que
nos ajude a encontrá-Lo, sobretudo no momento em que Ele mesmo, na Santa
Eucaristia, Se coloca nas nossas mãos e no nosso coração.</i><o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Vamos até lá, a Belém! Ao dizermos estas palavras uns aos outros,
como fizeram os pastores, não devemos pensar apenas na grande travessia até
junto do Deus vivo, mas também na cidade concreta de Belém, em todos os lugares
onde o Senhor viveu, trabalhou e sofreu. Rezemos nesta hora pelas pessoas que
atualmente vivem e sofrem lá. Rezemos para que lá haja paz. Rezemos para que
Israelitas e Palestinianos possam conduzir a sua vida na paz do único Deus e na
liberdade. Peçamos também pelos países vizinhos – o Líbano, a Síria, o Iraque,
etc. – para que lá se consolide a paz. Que os cristãos possam conservar a sua
casa naqueles países onde teve origem a nossa fé; que cristãos e muçulmanos
construam, juntos, os seus países na paz de Deus.<o:p></o:p></span></span><br />

<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;">Os pastores apressaram-se… Uma curiosidade santa e uma santa
alegria os impelia. No nosso caso, talvez aconteça muito raramente que nos
apressemos pelas coisas de Deus. Hoje, Deus não faz parte das realidades
urgentes. As coisas de Deus – assim o pensamos e dizemos – podem esperar. E
todavia Ele é a realidade mais importante, <i>o Único que, em última análise, é
verdadeiramente importante.</i> Por que motivo não deveríamos também nós ser
tomados pela curiosidade de ver mais de perto e conhecer o que Deus nos disse?
Supliquemos-Lhe para que a curiosidade santa e a santa alegria dos pastores nos
toquem nesta hora também a nós e assim vamos com alegria até lá, a Belém, para
o Senhor que hoje vem de novo para nós. Amém<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-size: 13.5pt;"><span style="color: #cc0000;"><br /></span></span>

<div class="MsoNormal">
<o:p><span style="color: #cc0000;"> Fonte:http://www.vatican.va/phome_po.htm </span></o:p></div>

HOMILIA DO SANTO PADRE NA MISSA DE NATAL A beleza deste Evangelho não cessa de tocar o nosso coração: uma beleza que é esplendor da v...

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